No mundo exótico dos chás, estes são dois dos meus preferidos, mais o de canela e o de amêndoa...confesso!
domingo, outubro 26, 2008
sábado, outubro 25, 2008
Por olhos Amigos
Tu natural generosidad, gran corazón y buen humor te hacen ganar muchos amigos. Tienes una alegría y fuerza interior la cual te permite animar y brindar esperanza a los otros. No obstante, algunos te consideran irrealista e ingenua, estás abierta al lado luminoso de la vida y evitas la oscuridad o los aspectos difíciles de las personas y situaciones tanto como sea posible. Pareces atraer más de lo que compartes de las buenas cosas de la vida. La comodidad y la tranquilidad te vienen naturalmente. Eres una criatura muy social y gozas especialmente estando con personas creativas, alegres y espontáneas. Teatro, danza, música y otras artes expresivas tienen una fuerte atracción para ti. Tus debilidades pueden incluir pereza, pérdida de disciplina y de practicidad.
Canela
sexta-feira, outubro 24, 2008
terça-feira, outubro 21, 2008
Leituras
Canela
domingo, outubro 19, 2008
Réstias de Sol…
Lugares encantados.
A mais perfeita sala-de-estar sobre o mar: Praia-da-Luz
E a música que ficou, tal como o sonho.
A música fica.
Onde só o sonho deve ficar.
Canela
Iceland

The cold makes me
a lair from fear
places a pillow of
downy drift
under my head
a blanket of snow
to swaddle me in
I’d lay my ear to
the cracking of the ice
in the hope of hearing it
retreat
if I didn’t know
I’d be frozen fast
The ice lets no one go
My country
a spread deathbed
my initials stitched
on the icy linen
Gerður Kristný in “Pratriotic Poem”
Pintura de Freyja Önundardóttir ("Fjarlægð"), retirada daqui.
Canela
sábado, outubro 18, 2008
A Ciência também passa por aqui
Em determinados dias socorremo-nos de situações difíceis para os ajudarmos a avançar, para os motivarmos, para lhes demonstrarmos que na maioria das vezes é nas piores situações possíveis que mais aprendemos, e aqui incluí-se também autoconhecimento.
Enfrentar todas as situações com um: “eu vou conseguir” deveria ser se não um lema, um quase lema.
Das muitas estórias que lhes poderia ter contado, escolhi a menos má, só para lhes retirar um sorriso no final.
Contei-lhes que nos deram cerca de 60.000€ para um projecto de investigação com a duração de quatro anos, e no qual só uma estufa de atmosfera controlada (que fazia falta) custava cerca de 30.000€. Contei-lhes que a alternativa era comprar umas “jarras”, a empresas que comercializam material para laboratório, que custavam cerca de 1000€ cada uma.
Contas feitas o dinheiro disponível para quatro anos, mal chegaria para um. Mas, que existem sempre alternativas.
No meu caso, a alternativa foi encaminhar-me para o supermercado mais próximo, comparar caixas de plástico para armazenar alimentos, com um volume determinado e herméticas (o que era absolutamente obrigatório). Cada uma destas caixas custava menos de 5€.
Nesta altura trabalhávamos em conjunto com uma equipa inglesa, mas publicávamos mais! Talvez pela fama que Portugal vai transmitindo, através dos seus governantes, os ingleses começaram a estranhar que nós conseguíssemos trabalhar mais e melhor. E, decidiram ver o que se passava.
No dia em que nos visitaram encontraram um laboratório com pouquíssimo equipamento e com uma (apenas uma) estufa de temperatura controlada cheia de caixas plásticas para armazenar alimentos, com a tampa recoberta com fita isolante (não fossem as caixas não serem absolutamente herméticas). Abertas as caixas puderam finalmente verificar in situ que o nosso microrganismo crescia, de facto, muito mais naquelas condições, do que nas duas estufas de atmosfera controlada que eles tinham no laboratório.
Para eles a opção foi simples: desligaram os gases das estufas de atmosfera controlada que passaram a funcionar, apenas, com estufas de temperatura controlada.
Para nós foi o merecido prémio: ganhamos o projecto europeu a concurso.
Eles sorriram.
Eu tenho a certeza que aprenderam uma estória que se aplica a quase todas as situações de vida.
Canela
domingo, outubro 12, 2008
Travian
Hoje joguei pela primeira vez Travian, na tentativa de perceber como é que este jogo se tornou um dos jogos mais jogados em todo o mundo.
A explicação parece-me simples: é mais ou menos como a pesca, lança-se o isco e espera-se. Não temos de fazer rigorosamente nada, a não ser esperar.
Ora, quem me conhece sabe como a pesca ou a espera me deixam os nervos em franja! Não há nada que me faça pior. Mas, dei início à construção da minha aldeia e até já vêm tropas a caminho.
A explicação também não podia ser mais simples: estou a trabalhar enquanto jogo. E, não há nada (existe sempre muito mais do que nada!) que me dê mais prazer, do que fazer várias coisas em simultâneo.
Canela
Verdade ou Consequência
para ganhar o meu pão
meu querido Guilherme
não tenho tempo
para uma paixão infeliz
e complicada
Adília Lopes (de ‘Maria Cristina Martins’, Obras)
Canela
sábado, outubro 11, 2008
sábado, outubro 04, 2008
The best Piece is…
(…)
Call me a doctor
Or a structural engineer
Draft me a past and a future
That consert to adhere
Give me a pill that makes cohesion
A pharmalogical thing
Bring me the tape and the twine
The blueprint design
To fit the scraps and the threads
To the feet and the legs
(…)
Canela
sábado, setembro 27, 2008
sábado, setembro 20, 2008
A que distância da escrita deixas o coração?

Nada do mundo mais próximo
mas aqueles a quem negamos a palavra
o amor, certas enfermidades, a presença mais pura
ouve o que diz a mulher vestida de sol
quando caminha no cimo das árvores
«a que distância da língua comum deixaste
o teu coração?»
a altura desesperada do azul
no teu retrato de adolescente há centenas de anos
a extinção dos lírios no jardim municipal
o mar desta baía em ruínas ou se quiseres
os sacos do supermercado que se expandem nas gavetas
as conversas ainda surpreendentemente escolares
soletradas em família
a fadiga da corrida domingueira pela mata
as senhas da lavandaria com um «não esquecer» fixado
o terror que temos
de certos encontros de acaso
porque deixamos de saber dos outros
coisas tão elementares
o próprio nome
ouve o que diz a mulher vestida de sol
quando caminha no cimo das árvores
«a que distância deixaste
o coração?»
José Tolentino Mendonça in “A Presença Mais Pura”
Pintura de Duma (“Sabes… acho que concordo contigo!”), retirada daqui.
Canela
Ofereceram-me…
Eu leio-a vagarosamente, como quem liba mel gota-a-gota.
Canela
quarta-feira, setembro 10, 2008
Let’s Pretend…
(…)
Maybe I’ll never die
I’ll just keep growing younger with you
And you’ll grow younger too
Now it seems too lovely to be true
But I know the best things always do
…
Canela
Os Hospitalários no Caminho de Santiago


sábado, setembro 06, 2008
Como a Chuva
o da pele primeiro,
com sabor a mar.
Deixo escorrer a ternura,
gota-a-gota,
perfumada a sol e baunilha.
Com o azul cristalino
guardo os segredos
de Jasmim e Canela.
A guardar-te
em frasco de vidro
como a chuva.
Canela
domingo, agosto 31, 2008
sábado, agosto 30, 2008
quinta-feira, agosto 28, 2008
quarta-feira, agosto 27, 2008
A propósito do tempo
Eu pergunto-me: quão breve será esta eternidade?
Canela
Carlos Drummond de Andrade pelo Trovador
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
(Carlos Drummond de Andrade em “Alguma Poesia”)

Parafraseando Manuel Bandeira: Teadoro Trovador.
Beijinhos Doce Trovador
Canela
segunda-feira, agosto 25, 2008
Desafio
Canela
domingo, agosto 24, 2008
Manhã em resumo
O cheiro da terra quente, o sabor doce de um vago de moscatel (colhia um vago de cada cacho, para grande tristeza do meu avô), o cheiro quente dos figos e a rugosidade das folhas das figueiras. O chilrear dos melros e das rolas, o som da água cristalina do rio que atravessava as nossas terras e o som oco das carapaças dos cágados que atravessavam as pedras do rio.
Os pés que penetravam as águas gélidas, a pele alva do meu avô e os seus enormes e lindíssimos olhos azuis.
Enquanto o tempo conspirava, redescobria o cheiro da terra seca e sentia o som dos cascos do cavalo contra o xisto: era o meu avô que chegava para me resgatar, antes que qualquer raio de sol me queimasse a pele.
Quem sabe se um dia troco a linha-do-mar, pela linha-dos-montes em socalcos do Douro.
Antes das nove da manhã perfazia mais ou menos 20 km, mas já tinha parado para tomar o pequeno-almoço.
Hoje foi uma manhã com objectivos cumpridos e algumas dores musculares.
Canela
Tertúlias do Porto
quinta-feira, agosto 21, 2008
Os mistérios do Sono

sobre a cama as metáforas
parecem-se mais belas e
mais sublimes
uma carta,
o poder da língua que liberta os beijos e
as pálpebras em êxtase,
quando vens descendo em letra redonda e
a perturbar o meu sono.
João Ricardo Lopes in “de a pedra que chora como palavras”
Pintura de Jorge Mayet (“Entre Dos Aguas”), retirada daqui.
Canela
terça-feira, agosto 19, 2008
domingo, agosto 17, 2008
sábado, agosto 16, 2008
Jasmim, Canela e Alecrim
sexta-feira, agosto 15, 2008
quarta-feira, agosto 13, 2008
domingo, agosto 10, 2008
Digam-me que…

Amanhã não é segunda-feira!!!
E que não estamos praticamente a meio de Agosto!!!
Socorro!!!
Fotografia de autor desconhecido
Canela
sábado, agosto 09, 2008
domingo, julho 20, 2008
quarta-feira, julho 16, 2008
ECCA (European Cervical Cancer Association) Petition
«Call upon the European Parliament, the European Commission and all National Governments of Europe to implement the effective organised cervical cancer prevention programmes that will provide the optimal protection against cervical cancer for all the women of Europe»
Sign here please
Canela
terça-feira, julho 15, 2008
Descuidos do Porteiro dos Sonhos
No palco os actores representavam brincando. Tinham vários tipos de brinquedos, todos feitos em ferro. Os brinquedos tinham encaixes exactos, o que permitia aos actores criarem várias figuras ou situações com os mesmos brinquedos.
A assistência era convidada a participar, mas sempre que o participante era masculino, os actores, que eram todos homens, faziam questão de o criticar e corrigir. Contudo, se o participante fosse feminino tudo estava perfeito e os aplausos eram imediatos e estridentes.
Eu observava sentada num dos cantos a descoberto do palco.
Os actores sabiam os nomes de cada pessoa e o lugar em que cada uma se devia sentar. Em vários momentos obrigaram a que os que se sentaram nos lugares errados se deslocassem para os lugares certos. Haviam cadeiras vazias que não podiam ser ocupadas, porque faltavam pessoas das quais os actores também conheciam os nomes, embora não conhecessem as pessoas.
Este foi o sonho até o porteiro descobrir o meu estado de semi-vigília e fechar a porta.
Canela
terça-feira, julho 08, 2008
domingo, julho 06, 2008
Robert Creeley
come back again,
and again falls
this quite, persistent rain.
What am I to myself
that must be remembered,
insisted upon
so often? Is it
that never the ease,
even the hardness,
of rain falling
will have for me
something other than this,
something not so insistent—
am I to be locked in this
final uneasiness.
Love, if you love me,
lie next to me.
Be for me, like rain,
the getting out
of the tiredness, the fatuousness, the semi-
lust of intentional indifference.
Be wet
with a decent happiness
Robert Creeley in “The Rain”
Canela
quarta-feira, julho 02, 2008
segunda-feira, junho 30, 2008
Quero acreditar que esta é a única razão.




Não acredito na reencarnação, aliás a acreditar, e como costumo dizer: Em alguma das minhas vidas passadas só posso ter sido o próprio Hitler. Nenhum dos seus sósia, a existirem, me poderiam ter estado reservados.
Como católica poderia acreditar noutras versões: como na de uma grande mulher (canonizada) que, durante o seu martírio e em total desespero se revoltava contra Jesus e lhe perguntava, mais ou menos, isto:
Porque me fazes sofrer tanto?
Ao que Jesus respondia:
Porque só peço estes sacrifícios aos meus amigos!
Retorquia-lhe a inteligentíssima e magnífica mulher:
Por isso é que tens tantos!
Ora toma que é para aprenderes! - digo eu.
Como sei que nunca serei canonizada, das duas uma: ou tenho o céu garantido e daí o tamanho da cruz (que nunca me faltem os elos de ligação!) ou fico-me pela versão da reencarnação na qual não acredito, mas que me assenta que nem uma luva (e lá se vão os elos de ligação, mantendo-se o tamanho da cruz!).
Só me resta dizer:
Bolas!!!
Imagem enviada por uma amiga com uma cruz igualmente pesada, via E-mail.
Banda desenhada de autor desconhecido
Canela
Summer School
- Cursos de Verão da Universidade Católica do Porto.
Se aceitarem sugestões, aqui está uma que não faz mal a ninguém:
Dia: 3, 10 e 17 de Julho
Curso: O modelo de Inteligência Emocional de Mayer & Salovey: uma ferramenta de autoconhecimento.
Quanto a sugestões por hoje é tudo.
Divirtam-se
Informações enviadas por amigos da Universidade Católica via E-mail.
Canela
domingo, junho 29, 2008
Mais um dos magníficos trabalhos…
quinta-feira, junho 26, 2008
As Ténues Teias de um Sonho

Pudesse ao menos eu agrilhoar-te
Ao coração pulsátil dum poema!
Era o devir eterno em harmonia.
Mas foges das vogais, como a frescura
Da tinta com que escreves.
Fica apenas a tua negra sombra:
- O passado,
Amargura maior, fotografada.
Tempo…
E não haver nada,
Ninguém,
Uma alma penada
Que estrangule a ampulheta duma vez!
Que realize o crime e a perfeição
De cortar aquele fio movediço
De areia
Que nenhum tecelão
É capaz de tecer na sua teia!
Miguel Torga in “Tempo”
Canela
Estratégias
Ele, numa atitude de profunda lucidez e sem se deixar perturbar pela minha interpelação, calmamente respondeu:
- Jasmim, tu sabes a resposta! Não deixes que a revolta te atinja. Tu não és assim. Dissiparás energia na revolta e dissiparás energia a voltar ao teu registo normal.
A estratégia seguinte foi mudar, imediatamente, de tema, sem dissipar energia e aproveitando em pleno o resto do dia.
Canela
terça-feira, junho 24, 2008
Excepções
Agora que deixei de comer carne (excepto peixes, moluscos, crustáceos, bivalves e afins) pelas razões que quase todos vocês conhecem.
Agora, dizia eu, abro excepções: para as empadinhas de vitela da padaria Ribeiro e para o arroz de cabidela com galináceos unicamente criados em casa (juro que isto não é choradinho!).
Assim sendo, para o jantar temos: empadinhas de vitela da supracitada padaria e cogumelos recheados com queijo Roquefort e assados no forno, tão simples quanto isto!
Alguém falou em colesterol?! Atenção: «temos» não é lista!!!
Canela
domingo, junho 22, 2008
Porque nem só de música ou poesia…
quinta-feira, junho 19, 2008
quarta-feira, junho 18, 2008
terça-feira, junho 17, 2008
«Sentir é outra questão…»
’Spera lá, tenho; mas é
Difícil ter-se a certeza
Daquilo em que não se crê.
Não é não crer por descrença,
Porque sei: gostam de mim.
É um não crer por feitio
E teimar em ser assim.
Não tenho ninguém que me ame.
Para este poema existir
Tenho por força que ter
Esta mágoa que sentir.
Que pena não ser amado!
Meu perdido coração!
Etcetera, e está acabado
O meu poema pensado.
Sentir é outra questão…
Fernando Pessoa
Pintura de Guy Girard ("Le Château du Double Soleils (Anagraphomorphose de Nietzsche)"), 1993 – retirada do catálogo «O Reverso do Olhar», Coimbra 2008
Canela
domingo, junho 15, 2008
Mimos de Sábado
Para finalizar um chá com amigos de longa data: o N., a R. e os meus sobrinhos o X. e o P, mas desta vez com a presença da mãe do N., e praticamente minha segunda mãe que, como não podia deixar de ser, me trouxe o pão-de-ló que eu adoro. Aquele que é absolutamente inconfundível. Ou seja, este:
Existem dias-perfeitos, com cheiros e sabores inconfundíveis. Dias com conversas perfumadas de amor. Dias de uma incomparável tranquilidade.
Canela
sábado, junho 14, 2008
quinta-feira, junho 12, 2008
Aspectos
Ontem, ao chegar a casa esperava-me uma vizinha imensamente preocupada, que me dizia: “O meu marido já comentou comigo que está muito magra!”
Sorri e continuei rumo à porta de casa. Do portão ainda retorquiu: “Não está a fazer nenhuma dieta, pois não?!”
Voltei-me, esbocei um enorme sorriso e acenei que “não” com a cabeça, mas fui pensando:
A ignorância, em certas situações, é uma dádiva!
Canela
quarta-feira, junho 11, 2008
O caminho mais curto para a infelicidade
Obriguem-me a parar de estudar.
então serei FELIZ.
Canela
terça-feira, junho 10, 2008
domingo, junho 08, 2008
quarta-feira, junho 04, 2008
domingo, junho 01, 2008
Tudo para Ti

é uma estação abstracta
numa hora qualquer acabamos com frio
o desprovido transporte que por vezes
demasiadas vezes é o daquela verdade
Mas o jogo de alguma coisa
está mais longe ou mais perto
Nem tu sabes por quantos anos ainda
voltarás aos bosques
aos detalhes que ignoravas
ao que resta do primeiro amor
a que todos pensam ter sobrevivido
José Tolentino Mendonça in “Menos para ti”
Pintura de Daniel Hesidence (untitled), retirada daqui
Canela
quinta-feira, maio 29, 2008
Da dor
Canela
terça-feira, maio 27, 2008
So few…
+MOCA.jpg)
The dying need but little, dear,
A glass of water's all,
A flower's unobtrusive face
To punctuate the wall,
A fan, perhaps, a friend’s regret,
And certainty that one
No color in the rainbow
Perceives, when you are gone.
Emily Dickinson in “The Dying need but little, Dear”
Imagem de Pat Goltz (“Agate Swirling Bird”), retirada do sítio MOCA
Canela
domingo, maio 25, 2008
Inferência Dedutiva

A seguir a história do pastor.
O pastor vivia em Goinge, floresta normanda.
Era filho dos senhores da Escânia
hoje conhecedores de ciências.
Aos vinte anos sabia já
distinguir as ervas
curava com esmero os golpes do gado.
Entretinha-se com o queixo.
E todos os Arroios
o conheciam de sol a sol.
Aos vinte e seis anos
casou com Dourada, a rapariga débil.
Aos trinta
viu realizar-se um sonho antigo:
receber os primos no pátio.
Abriu então cervejas
fritou amêndoas
falou pela primeira vez de nostalgia.
Daniel Maia-Pinto Rodrigues in “A história do pastor”
Pintura de Kristin Baker (“Washzert Suisse”), Acrylic on Mylar, (2005), retirada daqui.
Canela
sexta-feira, maio 23, 2008
quinta-feira, maio 22, 2008
Biologists can stop them…

you're tired. Every atom in you
has been dancing the shimmy in silver shoes
nonstop from mitosis to now.
Quit tapping your feet. They'll dance
inside themselves without you. Go to sleep.
Geology says: it will be all right. Slow inch
by inch America is giving itself
to the ocean. Go to sleep. Let darkness
lap at your sides. Give darkness an inch.
You aren't alone. All of the continents used to be
one body. You aren't alone. Go to sleep.
Astronomy says: the sun will rise tomorrow,
Zoology says: on rainbow-fish and lithe gazelle,
Psychology says: but first it has to be night, so
Biology says: the body-clocks are stopped all over town
and
History says: here are the blankets, layer on layer, down and down
Imagem de Ewangpogi (“Running out of space and time”), retirada daqui
Canela
segunda-feira, maio 19, 2008
sábado, maio 10, 2008
terça-feira, maio 06, 2008
Without (in)
Nietzsche
Canela
segunda-feira, maio 05, 2008
Uma nova Janela para o Surrealismo
Obrigada Rodrigo.
Canela