domingo, julho 20, 2008

«The Women»

Onde homem não entra, a não ser nos diálogos!


Canela

E a Austrália aqui tão perto...

A começar pelo eucalipto do jardim:


Antes



Depois


A terminar...


Canela

quarta-feira, julho 16, 2008

ECCA (European Cervical Cancer Association) Petition

STOP Cervical Cancer

«Call upon the European Parliament, the European Commission and all National Governments of Europe to implement the effective organised cervical cancer prevention programmes that will provide the optimal protection against cervical cancer for all the women of Europe»

Sign here please


Canela

terça-feira, julho 15, 2008

«Take This Longing»



Canela

Descuidos do Porteiro dos Sonhos

O palco era elíptico e tapado nas duas extremidades com a mesma madeira clara que forrava a enorme sala. A sala clara tinha muita luz.
No palco os actores representavam brincando. Tinham vários tipos de brinquedos, todos feitos em ferro. Os brinquedos tinham encaixes exactos, o que permitia aos actores criarem várias figuras ou situações com os mesmos brinquedos.
A assistência era convidada a participar, mas sempre que o participante era masculino, os actores, que eram todos homens, faziam questão de o criticar e corrigir. Contudo, se o participante fosse feminino tudo estava perfeito e os aplausos eram imediatos e estridentes.
Eu observava sentada num dos cantos a descoberto do palco.
Os actores sabiam os nomes de cada pessoa e o lugar em que cada uma se devia sentar. Em vários momentos obrigaram a que os que se sentaram nos lugares errados se deslocassem para os lugares certos. Haviam cadeiras vazias que não podiam ser ocupadas, porque faltavam pessoas das quais os actores também conheciam os nomes, embora não conhecessem as pessoas.
Este foi o sonho até o porteiro descobrir o meu estado de semi-vigília e fechar a porta.


Canela

Eric Rohmer

ou a poesia sobre a tela


Canela

terça-feira, julho 08, 2008

domingo, julho 06, 2008

Robert Creeley

All night the sound had
come back again,
and again falls
this quite, persistent rain.

What am I to myself
that must be remembered,
insisted upon
so often? Is it

that never the ease,
even the hardness,
of rain falling
will have for me

something other than this,
something not so insistent—
am I to be locked in this
final uneasiness.

Love, if you love me,
lie next to me.
Be for me, like rain,
the getting out

of the tiredness, the fatuousness, the semi-
lust of intentional indifference.
Be wet
with a decent happiness


Robert Creeley in “The Rain”



Canela

quarta-feira, julho 02, 2008