Do Natal, porque os meus pais sempre o tornaram mágico. Inacreditavelmente mágico. Este ano repetiu-se a magia. Segundo eles, a explicação é simples: desde de que nasci, o presépio dentro de casa, passou a fazer-se ao vivo. A única parte do presépio que continuo a desconhecer, por mais perguntas que faça, é a dos reis magos. Quem deixava cair o saco dos presentes pela chaminé? A resposta também é invariavelmente a mesma. Sorrisos no rosto e mudança de tema.
Gosto do bulício na cozinha, onde, a mim só me cabem duas tarefas, decorar com canela, normalmente, a aletria e compor a tábua de queijos. Adoro o cheiro a creme torrado e os meus indispensáveis bolinhos de bolina.
Gosto de decorar a mesa para a ceia, aliás, esta é sempre uma tarefa que me cabe a mim, porque, segundo dizem, só eu, para perder tanto tempo com pormenores. E são precisamente os pormenores, que, tanto me cativam. Este ano, o meu “designer” predilecto teve esta reacção: “Está linda, filha!!!”.
Obrigada paizinho.
Canela
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