O que une a fidelidade à paixão é uma luz invisível
no centro de um rosto, filigranas, telas de uma memória
difícil. O que une a fidelidade à fidelidade da
paixão é o limite em que se adormece. Mas não
se desperta dessa luz. Se me prendes, eu fujo no
mar, corro nas falésias, nos perigos da morte e do
entardecer. Se eu te prendo, morro repentinamente
sem dizer toda a verdade sobre o que o mar oculta.
no centro de um rosto, filigranas, telas de uma memória
difícil. O que une a fidelidade à fidelidade da
paixão é o limite em que se adormece. Mas não
se desperta dessa luz. Se me prendes, eu fujo no
mar, corro nas falésias, nos perigos da morte e do
entardecer. Se eu te prendo, morro repentinamente
sem dizer toda a verdade sobre o que o mar oculta.
Francisco José Viegas in "A fidelidade"
Fotografia de Francisco Vaz Menezes ("Splash"), retirada do sítio "1000 imagens"
Canela
Sem comentários:
Enviar um comentário