sexta-feira, novembro 02, 2007

Blog com prognóstico reservado

Há uns tempos atrás já tinha falado aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. Também prometi aqui, que voltaria a falar neste assunto e, como não costumo faltar ao prometido… Chegou o momento. O blog está quase a completar um ano. Inicialmente pensei dar a notícia nesse dia, mas depois cheguei à conclusão que esse seria um dia para comemorar e não para dizer adeus. Não sei se é um adeus definitivo, se vou aparecer pontualmente, ou se inicialmente aparecerei pontualmente e depois desaparecerei. Não sei rigorosamente nada acerca do futuro do blog, sei apenas as razões que me levam a fazê-lo neste momento: as osteomielites, as artrites sépticas and so on - o meu doutoramento.
Todo o tempo livre que tiver, depois do meu trabalho, vai ser canalizado para este projecto e acreditem que não é muito, por isso acabaram-se as saídas (só com algumas excepções), os fim-de-semana sem trabalho (que praticamente nunca soube como eram), as férias (por isso as deste ano foram «fabulásticas», como diz a primoca), em suma terminaram os míseros resquícios de “boa-vida”, para ser gerada uma nova etapa.
Para os que me tentaram aliciar e fazer prometer que não abandonaria o blog aqui vão alguns recados:
- Criem um blog, para me manterem ocupada nos tempos de desânimo e exaustão.
- Os que já têm, por favor, escrevam mais e com mais assiduidade! Hello Farmácia!
- Este vai continuar aqui, pois está claro!
- Vou continuar a escrever mas por outras bandas e com mais objectividade, seguríssimo!
- Se me sobrar tempo prometo que escreverei, aqui.
- Quando começar a escrever muito no blog, deduzo que não será um bom sinal!
O blog irá permanecer igual a si mesmo, aberto às avaliações que quiserem fazer, mas com uma enorme parte de mim. A «minha cara» - como dizem alguns de vocês. Não interessa por quantas partes sou constituída, qual o meu fenótipo, ou nome próprio. Aqui só interessa o que realmente me fez e faz feliz.
Prometo que, nestes últimos seis dias me manterei por aqui, depois tudo será um espaço aberto. Um espaço onde cabem mil coisas.


Canela

6 comentários:

Anónimo disse...

E brindemos ao futuro!
Será certamente muito bom!
Piro para sempre, aqui ou ao telefone, até já amiga

Anónimo disse...

Brindemos então ao futuro!
Ao futuro dos amigos para sempre e para sempre ao futuro perto dos amigos.
Brindemos à amizade!
Brindemos a nós!
E, já agora, brindemos ao telefone e aos telemóveis, porque a nós não há quem nos cale.
Se as minhas contas de telemóvel e telefone mensais falassem... muito teriam também para dizer!
Se eu tiver o telefone sob escuta, deixo aqui um brinde a quem me ouve, porque seguramente nunca ficará entediado.

Até já Linda

Licas disse...

É por uma boa causa. Assim não protesto, tanto pelo menos, e obrigo-me a telefonar mais vezes!
As maiores felicidades.
1 bjx

Anónimo disse...

Mas tu protestas?! Só se forem doces palavras de protesto.
Tu és a ternura na forma mais humana e humanizada.
De ti eu estou muito perto, havemos de ter tempo para um chá ou um café e para tagarelar.
Obrigada!
Já pensas-te em fazer mestrado ou doutoramento?!
Assim choravamos as mágoas juntas, espero que nunca sejam muitas!
Um beijinho para os meus três amores

Anónimo disse...

Hummmm...agora quem sente a consciência pesada sou eu:
Sei, por experiência própria, que o teu novo projecto requer muito tempo e concentracão.
Sei que te tenho "tirado" parte desse tempo e concentracão.
Agora que estou melhor vou tentar não "abusar" tanto do teu tempo e disponibilidade. Até porque EU SEI QUE TU ESTÁS SEMPRE AO MEU LADO mesmo quando não skype(amos).

Anónimo disse...

A mim, a vida já me ensinou que o mais importante são as pessoas que amo.
Julgo que sabes do que estou a falar! Lembras-te que um dia já larguei tudo para ficar com alguém que precisava muito de mim?!
Contra ventos, marés e trovoadas não há nada que me prenda, só quem amo me prende e muito.
Por isso se um dia tiver de largar tudo de novo, mesmo o doutoramento, assim será. Só as pessoas me prendem.
Já agora deixa-me dizer-te que não é o doutoramento que me tira o tempo, por mais paradoxal que parece, também são pessoas, algumas, a quem, ainda, deixo que me suguem a energia e o sossego. Um dia, quem sabe, não deixarei mais.