quinta-feira, novembro 08, 2007

Em profusão de sentidos


Se eu te disser
que sinto cada impulso neuronal
que te percorre o corpo
quando me tocas a pele.
Cada gesto teu.

Se eu te disser
que ouço os segredos que guardas
na recôndita fantasia.
Cada palavra tua.

Se eu te disser
que vejo as imagens que crias
quando te entregas
a um olhar.
Cada feitiço teu, em cada feitiço meu.

Abandono-te meu amor
o interminável poema
para o finalizares
sempre
que
nos
apetecer.



Dedicado aos que nos acompanharam
Se este for o último dia será assim... em profusão de sentidos.


Canela

2 comentários:

Anónimo disse...

Quase nada é último, apenas uma passagem para continuar outros caminhos...
Parece que foi ontem que começaste o blog e por mim agradeço os momento de boa disposição, os momentos de introspecção, os momentos contigo!
Bem hajas amiga para sempre!
Piro

Anónimo disse...

Nada é definitivo, nem a morte para os que acreditam que há vida para além da morte. As portas abriram-se e à frente surgiram ramificações no caminho, não tenho opção, tinha de seguir por uma delas, segui a que me pareceu ser a melhor escolha.
Parece que foi ontem... e tanto tenho, ainda, por dizer.
Obrigada pela tua presença constante, pela motivação, pelo incentivo, pela partilha de vida que vai muito além do "Blog".
Existem caminhos na minha vida que eu não deixo ramificar, são os caminhos que envolvem as pessoas, os que envolvem os meus doces-presentes-de-amor. Nestes nem o doutoramento me fazia desviar.
Obrigada

Beijinhos para os meus três amores