Uma conversa sobre os factos da vida, hoje, apetece-me escrever o que me entristece e a palavra é literalmente esta: entristecer e não outra qualquer, como: mágoa ou desilusão, por exemplo.
Não sinto mágoa, porque, aprendi a respeitar o que os outros transportam para a vida, as suas angústias, os seus medos, os seus receios. Cada um de nós transporta consigo histórias passadas, que de uma ou de outra forma, nos limitam e nos entorpecem, perante situações novas e inesperadas. Cada um de nós constrói a sua própria muralha, mais alta ou mais baixa, mais forte ou mais fraca, mais sólida ou menos resistente, conforme as suas vivências passadas (de maior ou menor sofrimento).
Não sinto desilusão, porque aprendi a aceitar as pessoas, tal e qual, elas se me apresentam, sem nenhum outro tipo de expectativa, sem nenhum outro tipo de exigência, que não seja, a de que, não dissimulem as suas virtudes e os seus defeitos.
Ainda me resta muito para aprender na vida (espero).
No entanto, entristece-me verificar, que muitas vezes, na vã tentativa de nos defendermos, abrimos mais uma porta, para o nosso próprio sofrimento e fechamo-nos um pouco mais, para os outros.
Entristece-me verificar que somos as maiores vítimas dos nossos medos, dos nossos receios, das nossas angústias.
Bom seria, poder substituir o “fechar de portas e janelas” pelo “abrir de corações”.
Aprender a olhar os outros, a admira-los, a aceita-los como se apresentam, assim mesmo, sem nada exigir, sem nada esperar, sem nada temer.
Em suma: reescrever a vida numa versão diferente. Na versão que conjuga todas as formas e todos os tempos do verbo amar.
Não sinto mágoa, porque, aprendi a respeitar o que os outros transportam para a vida, as suas angústias, os seus medos, os seus receios. Cada um de nós transporta consigo histórias passadas, que de uma ou de outra forma, nos limitam e nos entorpecem, perante situações novas e inesperadas. Cada um de nós constrói a sua própria muralha, mais alta ou mais baixa, mais forte ou mais fraca, mais sólida ou menos resistente, conforme as suas vivências passadas (de maior ou menor sofrimento).
Não sinto desilusão, porque aprendi a aceitar as pessoas, tal e qual, elas se me apresentam, sem nenhum outro tipo de expectativa, sem nenhum outro tipo de exigência, que não seja, a de que, não dissimulem as suas virtudes e os seus defeitos.
Ainda me resta muito para aprender na vida (espero).
No entanto, entristece-me verificar, que muitas vezes, na vã tentativa de nos defendermos, abrimos mais uma porta, para o nosso próprio sofrimento e fechamo-nos um pouco mais, para os outros.
Entristece-me verificar que somos as maiores vítimas dos nossos medos, dos nossos receios, das nossas angústias.
Bom seria, poder substituir o “fechar de portas e janelas” pelo “abrir de corações”.
Aprender a olhar os outros, a admira-los, a aceita-los como se apresentam, assim mesmo, sem nada exigir, sem nada esperar, sem nada temer.
Em suma: reescrever a vida numa versão diferente. Na versão que conjuga todas as formas e todos os tempos do verbo amar.
Canela
3 comentários:
Deixa o "muro das lamentações", a vida é isto e não há nada que possamos fazer!
O caminho segue em frente, tem curvas e, às vezes, que "curvas" mas se não fossem elas não davamos valor às "rectas"!
Já agora o comentário anterior era meu, mas isto da idade não perdoa e já se me vão perdendo algumas sinapses...O que val é que as boas se mantêm!
Piro-porto
Pessoas são um presente.
Algumas tem um embrulho bonito,
como os presentes de Natal, Páscoa ou festa de aniversário.
Outras vêm em embalagem comum.
E há as que ficaram machucadas no correio...
De vez em quando uma Registrada.
São os presentes valiosos.
Algumas pessoas trazem invólucros fáceis.
De outras, é dificílimo, quase impossível, tirar a embalagem.
É fita durex que não acaba mais...
Mas... a embalagem não é o presente.
E tantas pessoas se enganam, confundindo a embalagem com o presente.
Por que será que alguns presentes são complicados para a gente abrir?
Talvez porque dentro da bonita embalagem haja muito pouco valor.
E bastante vazio, bastante solidão. A decepção seria grande.
Também você amigo.
Também eu.
Somos um presente para os outros.
Você para mim, eu para você.
Triste se formos apenas um presente-embalagem:
muito bem empacotado e quase nada, lá dentro!
Quando existe verdadeiro encontro com alguém,
no diálogo, na abertura, na fraternidade,
deixamos de ser mera embalagem e passamos à categoria de reais presentes.
Nos verdadeiros encontros humanos,
acontecem coisas muito comoventes e essenciais:
mutuamente nós vamos desembrulhando, desempacotando, revelando...
Você já experimentou essa imensa alegria da vida?
A alegria profunda que nasce da alma,
quando duas pessoas se comunicam virando um presente uma para outra?
Conteúdo interno é segredo
para quem deseja tornar-se Presente aos irmãos de cada estrada
e não apenas embalagem...
Um presente assim não necessita de embalagem.
É a verdadeira alegria que a gente sente e não consegue descrever,
só nasce no verdadeiro encontro com alguém.
A gente abre, sente e agradece a Deus.
Pessoas que são um Presente
S. Sheider/H. Hartmann
da Piro com uma repenicada beijoca
Obrigada Linda !!!
Acredita que, diariamente, agradeço a Deus os presentes fantásticos, com os quais me deparo no caminho, são presentes que me dão muito prazer desembrulhar.
Felizmente cada vez tropeço mais neles é só uma questão de estar atenta.
Tu és um presente Lindo, que vou descobrindo a cada passo. Um presente para o futuro.
Adoro a partilha desta amizade.
Um beijinho grande.
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