No mundo exótico dos chás, estes são dois dos meus preferidos, mais o de canela e o de amêndoa...confesso!
domingo, setembro 30, 2007
«Hai-Kai»
Nós temos cinco sentidos:
são dois pares e meio d'asas.
- Como quereis o equilíbrio?
David Mourão-Fereira in “Hai-Kai”
Canela
são dois pares e meio d'asas.
- Como quereis o equilíbrio?
David Mourão-Fereira in “Hai-Kai”
Canela
A Pedido (Take This Waltz)
Para quem, como eu, adora esta música e me pediu para a colocar via “Goear”, uma vez que, o download é mais rápido. Aqui está. Quem gostar de ver o vídeo, e não tiver problemas com a velocidade de transferência de ficheiros, pode continuar a usar o “Youtube”.
As minhas sinceras desculpas pelo atraso.
Deixem-se encantar.
Canela
As minhas sinceras desculpas pelo atraso.
Deixem-se encantar.
Canela
sexta-feira, setembro 28, 2007
Para desintoxicar
Depois de um agradável almoço com um grupo de colegas, alguém se levanta e diz:
- Jasmim! Conheço-a a alguns anos, mas nunca pensei que um almoço na sua companhia pudesse ser tão divertido. Hoje, revelou-se uma excelente companhia, e foi, para mim, uma agradabilíssima surpresa. Temos de repetir!
Eu, absolutamente encabulada, passei a descobrir-me camaleónica e a brincar, para encobrir o constrangimento, ainda consegui dizer:
- Pode ter sido da picanha! Mas, eu sou assim, no meio de quem gosto! – julgo que perceberam.
Canela
- Jasmim! Conheço-a a alguns anos, mas nunca pensei que um almoço na sua companhia pudesse ser tão divertido. Hoje, revelou-se uma excelente companhia, e foi, para mim, uma agradabilíssima surpresa. Temos de repetir!
Eu, absolutamente encabulada, passei a descobrir-me camaleónica e a brincar, para encobrir o constrangimento, ainda consegui dizer:
- Pode ter sido da picanha! Mas, eu sou assim, no meio de quem gosto! – julgo que perceberam.
Canela
Pulhice vs. Malignidade
Há algum tempo atrás li algures que em determinados círculos só há pulhice, mas não há malignidade.
Não é verdade. Há pulhice. Há malignidade, e muita. Aliás, eu diria mais, certos cancros quando não são excisados atempadamente metastizam e depois é o diabo.
A destilar veneno.
Canela
Não é verdade. Há pulhice. Há malignidade, e muita. Aliás, eu diria mais, certos cancros quando não são excisados atempadamente metastizam e depois é o diabo.
A destilar veneno.
Canela
quinta-feira, setembro 27, 2007
Sonho de Gata
no sonho dos gatos
existe um eterno pássaro
colorido
e uma árvore mais alta
do que o latir dos cães
Francisco Duarte Mangas in “de Pequeno Livro da Terra”
Canela
existe um eterno pássaro
colorido
e uma árvore mais alta
do que o latir dos cães
Francisco Duarte Mangas in “de Pequeno Livro da Terra”
Canela
Filha de dois fantásticos bailarinos…
… que ganharam o 2º lugar num concurso de danças de salão.
Canela
Canela
Inadiável
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração
Ramos Rosa
Canela
Canela
Sonhos Trocados
Com disse Rómulo de Carvalho «o sonho comanda a vida», pois comanda. Mas, será que os sonhos comandam o Homem?
Tenho para mim que existem sonhos e Sonhos. Sonhos que construímos, sonhos que vivenciamos, sonhos que realizamos, sonhos que fantasiamos, sonhos que nos fazem seguir em frente, sonhos azuis, sonhos cor-de-rosa, sonhos bons e sonhos maus, mas tenho alguma dificuldade em aceitar os sonhos que me perseguem, ou tinha.
A autonomia dos sonhos assusta-me. Não os sonho, mas eles sonham-me. Não os procuro, mas eles querem-me, procuram-me, insistem e não desarmam até que, eu a eles me abandone. Tem sido assim durante estes últimos anos.
Alguém construiu um sonho, no preciso momento em que, eu terminava um sonho sonhado.
- Construí um sonho para ti, aceitas?
- Obrigada, mas não! Estou demasiado cansada, o último sonho sonhado esgotou-me!
- Mas neste sonho foi construído só para ti! Só tu o podes sonhar!
- Ainda assim, gosto de os construir. Obrigada!
Parti, julgando que tinha acabado de resolver um problema com sonhos trocados. Engano meu.
O sonho voltou, mais contundente, absolutamente igual aos sonhos que gosto de sonhar. E a pergunta voltou a surgir:
- Encontrei um sonho que só pode ser teu, perdeste-o?!
- Julgo que não! Há uns tempos atrás abandonei um sonho, mas não era meu!
- Ficas com ele?
Aqui instalou-se a dúvida. Era o sonho perfeito. Se o construísse não teria nascido melhor. Gostava dele. Mas, não era meu.
- Bom! Julgo que não! Talvez não. – Sentia-me a vacilar, insegura.
- Tens a certeza que é isso que queres?!
Quando a pergunta é colocada nestes termos, nunca me restam dúvidas, por isso a resposta foi imediata:
- Tenho. Não quero esse sonho.
Mas, foi, definitivamente, um sonho mal resolvido. Passei a sonha-lo frequentemente. Comecei a lutar por ele. Foram dois anos de intensa procura, de luta, de imensas batalhas, com algumas derrotas, com algumas (talvez muitas) vitórias. Na memória ainda estão bem presentes os dias de infinita esperança, as portas a fecharem-se, as noites (quando havia noites) revolvidas a criar alternativas, os medos dos outros, a expectativa de os fazer acreditar, as angústias, os que sempre acreditaram, os cépticos.
No fim (que ainda é o principio) o sonho rejeitado e amado começou a surgir, foi ganhado “asas”, reuniu dedicados sonhadores. Neste momento tem três belíssimas mulheres com uma enorme vontade de o tornarem altamente contagioso.
Por todos os meus sonhos, e este em particular, começa a ser notório que o tempo vai escassear (mais ainda). Assim sendo, pode ser que o “blog” passe a ter um prognóstico reservado. Fica desde já a promessa de que, num futuro próximo, voltarei a este assunto.
Canela
Tenho para mim que existem sonhos e Sonhos. Sonhos que construímos, sonhos que vivenciamos, sonhos que realizamos, sonhos que fantasiamos, sonhos que nos fazem seguir em frente, sonhos azuis, sonhos cor-de-rosa, sonhos bons e sonhos maus, mas tenho alguma dificuldade em aceitar os sonhos que me perseguem, ou tinha.
A autonomia dos sonhos assusta-me. Não os sonho, mas eles sonham-me. Não os procuro, mas eles querem-me, procuram-me, insistem e não desarmam até que, eu a eles me abandone. Tem sido assim durante estes últimos anos.
Alguém construiu um sonho, no preciso momento em que, eu terminava um sonho sonhado.
- Construí um sonho para ti, aceitas?
- Obrigada, mas não! Estou demasiado cansada, o último sonho sonhado esgotou-me!
- Mas neste sonho foi construído só para ti! Só tu o podes sonhar!
- Ainda assim, gosto de os construir. Obrigada!
Parti, julgando que tinha acabado de resolver um problema com sonhos trocados. Engano meu.
O sonho voltou, mais contundente, absolutamente igual aos sonhos que gosto de sonhar. E a pergunta voltou a surgir:
- Encontrei um sonho que só pode ser teu, perdeste-o?!
- Julgo que não! Há uns tempos atrás abandonei um sonho, mas não era meu!
- Ficas com ele?
Aqui instalou-se a dúvida. Era o sonho perfeito. Se o construísse não teria nascido melhor. Gostava dele. Mas, não era meu.
- Bom! Julgo que não! Talvez não. – Sentia-me a vacilar, insegura.
- Tens a certeza que é isso que queres?!
Quando a pergunta é colocada nestes termos, nunca me restam dúvidas, por isso a resposta foi imediata:
- Tenho. Não quero esse sonho.
Mas, foi, definitivamente, um sonho mal resolvido. Passei a sonha-lo frequentemente. Comecei a lutar por ele. Foram dois anos de intensa procura, de luta, de imensas batalhas, com algumas derrotas, com algumas (talvez muitas) vitórias. Na memória ainda estão bem presentes os dias de infinita esperança, as portas a fecharem-se, as noites (quando havia noites) revolvidas a criar alternativas, os medos dos outros, a expectativa de os fazer acreditar, as angústias, os que sempre acreditaram, os cépticos.
No fim (que ainda é o principio) o sonho rejeitado e amado começou a surgir, foi ganhado “asas”, reuniu dedicados sonhadores. Neste momento tem três belíssimas mulheres com uma enorme vontade de o tornarem altamente contagioso.
Por todos os meus sonhos, e este em particular, começa a ser notório que o tempo vai escassear (mais ainda). Assim sendo, pode ser que o “blog” passe a ter um prognóstico reservado. Fica desde já a promessa de que, num futuro próximo, voltarei a este assunto.
Canela
quarta-feira, setembro 26, 2007
«Take this waltz»
Its yours now.
And carry me down on your dancing.
Leonard Cohen in "Take this Waltz"
And carry me down on your dancing.
Leonard Cohen in "Take this Waltz"
Canela
segunda-feira, setembro 24, 2007
O mundo à distância de um olhar...
Ou quanto um olhar pode encurtar o mundo.
A descobrir um mundo muito pequeno.
Canela
domingo, setembro 23, 2007
O que faz este senhor crescido…
A resposta parece óbvia!
Anda de rastos por esta senhora (Sarah Larson)
Imagens adaptadas da revista "Pública" de 23.09.07
Canela
quinta-feira, setembro 20, 2007
Túd pa Porto ou Túd pa Benfica?
Quando se amplia as coisas pioram!
Paizinho juro-te que relutei muito em publicar esta fotografia, mas deixa-me colocar a questão doutra forma: não é mau que em África alguém fale de um clube de futebol português, pois não?!
Eu sei que deves estar a pensar: levanto-me eu, no Domingo, às 5.30 da manhã, para caminhar 16 km com ela, ainda lhe proponho voltar para trás a pé (mais 16 km) e os agradecimentos são estes! Espera pelo próximo Domingo, minha melra, que bem vais sozinha!
Eu sei. Eu compreendo-te, e, arrependo-me de não ter voltado a pé. Mas, se tu olhares bem para as cores da casa vais perceber que, na verdade, foi tudo uma enorme confusão clubística e o que deveria estar escrito era TÚD PA PORTO!
No próximo Domingo posso contar contigo?
Canela
Eu sei que deves estar a pensar: levanto-me eu, no Domingo, às 5.30 da manhã, para caminhar 16 km com ela, ainda lhe proponho voltar para trás a pé (mais 16 km) e os agradecimentos são estes! Espera pelo próximo Domingo, minha melra, que bem vais sozinha!
Eu sei. Eu compreendo-te, e, arrependo-me de não ter voltado a pé. Mas, se tu olhares bem para as cores da casa vais perceber que, na verdade, foi tudo uma enorme confusão clubística e o que deveria estar escrito era TÚD PA PORTO!
No próximo Domingo posso contar contigo?
Canela
quarta-feira, setembro 19, 2007
«Nos Roses»
Chérie, explique-moi pourquoi
tu dis: "MON piano, MES roses",
et: "TES livres, TON chien" ... pourquoi
je t'entends déclarer parfois:
"c'est avec MON argent à moi
que je veux acheter ces choses."
Ce qui m'appartient t'appartient !
Pourquoi ces mots qui nous opposent:
le tien, le mien, le mien, le tien?
Si tu m'aimais tout à fait bien,
tu dirais: "LES livres, LE chien"
et: "NOS roses".
tu dis: "MON piano, MES roses",
et: "TES livres, TON chien" ... pourquoi
je t'entends déclarer parfois:
"c'est avec MON argent à moi
que je veux acheter ces choses."
Ce qui m'appartient t'appartient !
Pourquoi ces mots qui nous opposent:
le tien, le mien, le mien, le tien?
Si tu m'aimais tout à fait bien,
tu dirais: "LES livres, LE chien"
et: "NOS roses".
Paul Géraldy in "Dualisme"
Pintura de Joana Rêgo ("Senses or Divided Painting"), acrílico sobre tela de linho.
Canela
Há dias assim…
Há dias em que queremos levar conforto e saímos a pensar que temos tanto a apreender.
Há dias em que nos preocupamos com o seu bem-estar físico e descobrimos que a sua resiliência já ultrapassou o limiar da dor.
Há dias em que não quero desistir, em que quero acreditar, mas a verdade corrói toda a esperança e, ainda assim, as palavras saem para me fazer acreditar que vale sempre a pena:
Nem imagina como admiro todo quanto faz e a luta que trava!
Já ouviu dizer que a fé move montanhas – respondo, porque não quero que a resignação o atinja.
Vê-se que é uma mulher com uma enorme fé, mas, sobretudo, em si! É essa fé que lhe vem de dentro e que nós vemos por fora.
Obrigada. Vou-me lembrar dessas palvras sempre que a força me traia – respondo.
Canela
Há dias em que nos preocupamos com o seu bem-estar físico e descobrimos que a sua resiliência já ultrapassou o limiar da dor.
Há dias em que não quero desistir, em que quero acreditar, mas a verdade corrói toda a esperança e, ainda assim, as palavras saem para me fazer acreditar que vale sempre a pena:
Nem imagina como admiro todo quanto faz e a luta que trava!
Já ouviu dizer que a fé move montanhas – respondo, porque não quero que a resignação o atinja.
Vê-se que é uma mulher com uma enorme fé, mas, sobretudo, em si! É essa fé que lhe vem de dentro e que nós vemos por fora.
Obrigada. Vou-me lembrar dessas palvras sempre que a força me traia – respondo.
Canela
terça-feira, setembro 18, 2007
segunda-feira, setembro 17, 2007
domingo, setembro 16, 2007
Para uma Amiga
(...)
Se a esperança cai desfeita a teus pés
Recomeça, recomeça - irei contigo.
Recomeça, recomeça - irei contigo.
Parágrafo da música (“Ao amor que te arrasta”) que ouvi hoje, durante a eucaristia. Estarei a teu lado.
Canela
quinta-feira, setembro 13, 2007
Indomáveis
Estudiosos austeros ou libertinos ferverosos
Chegada a maturidade
Começam a gostar de gatos_
Os gatos a sério Verdadeiras preciosidades Meigos e poderosos
Como eles friorentos
Como eles sedentos de ler
Amigos do saber e do prazer Os gatos
Procuram o sossego e a sombra estranha
Se fosse possível vergar-lhes o orgulho em servidão
Erebe tê-los-ia empregue como seus mensageiros fúnebres
Altivos por indiferença
Tomam as poses nobres
Das grandes esfinges
Que no fundo da sua solidão
Parecem dormitar sem fim nem despertar
Charles Baudelaire (“Os Gatos”) in “As Flores Do Mal”, tradução de Maria Gabriela Llansol
Imagem de autor desconhecido
Canela
Em protesto
1 - Por um governo de "pequinês" e chinesices, que vira as costas a um reconhecido líder espiritual, político e prémio Nobel da Paz, determinado na luta pelos direitos humanos e pela unificação dos povos. Portugal não se identifica com líderes políticos que desprezam os mais desprotegidos e oprimidos.
2 – Pela falta de desportivismo e dignidade no jogo Portugal/Sérvia.
A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho,
sua ilusão,
sua miopia.
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho,
sua ilusão,
sua miopia.
Carlos Drummond de Andrade in “A Verdade”
Canela
Canela
quarta-feira, setembro 12, 2007
Frugal
No restaurante temático Asiático
A composição é da minha inteira responsabilidade
Canela
Canela
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Fotografia,
Restaurantes Temáticos
terça-feira, setembro 11, 2007
“Extremamente Meigos”
O inicio de férias, à semelhança de 2006, foi novamente atribulado. Uma vez mais, a Diny foi mordida por um cão que o dono diz ser "muito meiguinho”.
Em 2006 a Diny foi mordida dentro do próprio jardim, por uma cadela de raça Pit-Bull que os donos dizem ser "extremamente meiga". Pois, esta cadela “tão meiga” rasgou a rede que foi colocada nos portões, para que a Diny não colocasse a cabeça de fora, e mordeu-a, felizmente sem grandes consequências.
Como é óbvio falei com o dono da Pit Bull que não queria assumir os danos e até me disse, pasmem-se, que a Pit Bull era, afinal, uma rafeira! Lá tive eu de o “encostar à parede” muito bem encostado e a alteração de atitude foi radical, prontificou-se a pagar de imediato todos os estragos. Na verdade, nunca quis que me remisse os estragos, só exigi que assumisse uma atitude responsável e passassem a andar com a cadela sempre presa e se possível açaimada.
Tempos depois, desta vez, a Diny e o meu pai foram mordidos com gravidade por uma Husky Siberiano, e, mais uma vez, o dono não só não quis assumir as consequências, como tentou vitimizar-se dizendo que, na verdade ambos tinham sido mordidos por outro cão, e numa atitude de vingança o tínhamos escolhido a ele e à cadela para protagonistas. Está atitude deixou-me absolutamente furiosa, e desta vez, o caso teve de ser resolvido na esquadra de polícia, onde o dito senhor apareceu banhado em lágrimas e a dizer que, “não havia necessidade”, afinal de contas “eu sou um anjo”, "assumo toda a responsabilidade", e, "a cadela é minha, não a levem para o canil, por favor". Aprendeu e aprenderam os restantes que tiveram conhecimento do caso.
Este ano a Diny foi novamente mordida por Serra d’Aire ou Serra da Estrela, quando passeava com o meu pai, mais uma vez, teve de ser suturada, e, mais uma vez, o cão que pesa perto de 50 quilo e com as mandíbulas que todos conhecemos é “extremamente meigo”. Desta vez, a minha fúria subiu de tom e a sorte foi que, o dono do cão só dizia, “tem toda a razão menina”, “tem toda a razão”. Acalmei-me. Pois é, “tem toda a razão”, mas continua a andar com o cão à solta. Um dia destes vai ter de ser chamado “à tábua”, que é para aprender, já que não vai lá com palavras!
Este “post” é só para avisar que os cães são animais, e como tal, têm de andar presos.
Viver em sociedade implica cumprir regras, embora possa parecer, ainda não vivemos no “Far-West”, onde cada um faz as suas próprias leis.
Estas pessoas têm crianças. Eu pergunto, como reagiriam se estas crianças fossem mordidas por cães com donos irresponsáveis?!
Eu e a Diny passamos a passear no parque da cidade, onde todos cumprem a lei, porque existe vigilância. Hoje lá fomos mais uma vez dar o nosso passeio higiénico, ao final do dia.
Em 2006 a Diny foi mordida dentro do próprio jardim, por uma cadela de raça Pit-Bull que os donos dizem ser "extremamente meiga". Pois, esta cadela “tão meiga” rasgou a rede que foi colocada nos portões, para que a Diny não colocasse a cabeça de fora, e mordeu-a, felizmente sem grandes consequências.
Como é óbvio falei com o dono da Pit Bull que não queria assumir os danos e até me disse, pasmem-se, que a Pit Bull era, afinal, uma rafeira! Lá tive eu de o “encostar à parede” muito bem encostado e a alteração de atitude foi radical, prontificou-se a pagar de imediato todos os estragos. Na verdade, nunca quis que me remisse os estragos, só exigi que assumisse uma atitude responsável e passassem a andar com a cadela sempre presa e se possível açaimada.
Tempos depois, desta vez, a Diny e o meu pai foram mordidos com gravidade por uma Husky Siberiano, e, mais uma vez, o dono não só não quis assumir as consequências, como tentou vitimizar-se dizendo que, na verdade ambos tinham sido mordidos por outro cão, e numa atitude de vingança o tínhamos escolhido a ele e à cadela para protagonistas. Está atitude deixou-me absolutamente furiosa, e desta vez, o caso teve de ser resolvido na esquadra de polícia, onde o dito senhor apareceu banhado em lágrimas e a dizer que, “não havia necessidade”, afinal de contas “eu sou um anjo”, "assumo toda a responsabilidade", e, "a cadela é minha, não a levem para o canil, por favor". Aprendeu e aprenderam os restantes que tiveram conhecimento do caso.
Este ano a Diny foi novamente mordida por Serra d’Aire ou Serra da Estrela, quando passeava com o meu pai, mais uma vez, teve de ser suturada, e, mais uma vez, o cão que pesa perto de 50 quilo e com as mandíbulas que todos conhecemos é “extremamente meigo”. Desta vez, a minha fúria subiu de tom e a sorte foi que, o dono do cão só dizia, “tem toda a razão menina”, “tem toda a razão”. Acalmei-me. Pois é, “tem toda a razão”, mas continua a andar com o cão à solta. Um dia destes vai ter de ser chamado “à tábua”, que é para aprender, já que não vai lá com palavras!
Este “post” é só para avisar que os cães são animais, e como tal, têm de andar presos.
Viver em sociedade implica cumprir regras, embora possa parecer, ainda não vivemos no “Far-West”, onde cada um faz as suas próprias leis.
Estas pessoas têm crianças. Eu pergunto, como reagiriam se estas crianças fossem mordidas por cães com donos irresponsáveis?!
Eu e a Diny passamos a passear no parque da cidade, onde todos cumprem a lei, porque existe vigilância. Hoje lá fomos mais uma vez dar o nosso passeio higiénico, ao final do dia.
Canela
Ontem enganei-me… ops!
Esta mensagem é para hoje, dia 11.
Desculpa, ontem pensei que já eram 11, coisas minhas! Já me conheces, verdade?!
Muitos Parabéns!
Canela
Desculpa, ontem pensei que já eram 11, coisas minhas! Já me conheces, verdade?!
Muitos Parabéns!
Canela
segunda-feira, setembro 10, 2007
Sede
Feliz Aniversário JM
Existem expressões que nos ajudam a sobreviver. Não sei se te lembras, mas um dia, pouco antes de saíres, disseste-me: Lembra-te do que te vou dizer: vais ter sempre duas opções, ou o lado muito bom a todos os níveis, ou o lado muito mau também a todos os níveis! As situações intermédias não existem!
Esta expressão tornou-se, praticamente, o meu lema de vida. O lado certo. O lado onde quero estar. Mas, faltam-me os amigos, faltas-me tu. Faz-me falta o teu sorriso, as tuas gargalhadas, as nossas conversas a “voar” e as mais demoradas, a tua disponibilidade permanente para ajudar tudo e todos, e até as nossas directas, que mais não eram do que excelentes testes à nossa resistência física e extraordinários momentos de convívio.
Não posso deixar de te agradecer as milionésimas boleias e todos os teus cuidados.
Por tudo isto e por tudo o que falta escrever, hoje, no dia do teu 29º aniversário quero desejar-te dias eternos de paz serena e felicidade extrema.
Que o dia te abrace com ondas de profundo e doce azul, como só tu mereces.
Canela
Esta expressão tornou-se, praticamente, o meu lema de vida. O lado certo. O lado onde quero estar. Mas, faltam-me os amigos, faltas-me tu. Faz-me falta o teu sorriso, as tuas gargalhadas, as nossas conversas a “voar” e as mais demoradas, a tua disponibilidade permanente para ajudar tudo e todos, e até as nossas directas, que mais não eram do que excelentes testes à nossa resistência física e extraordinários momentos de convívio.
Não posso deixar de te agradecer as milionésimas boleias e todos os teus cuidados.
Por tudo isto e por tudo o que falta escrever, hoje, no dia do teu 29º aniversário quero desejar-te dias eternos de paz serena e felicidade extrema.
Que o dia te abrace com ondas de profundo e doce azul, como só tu mereces.
Canela
domingo, setembro 09, 2007
Parece que, …
Na capital também há filas!
A minha mãe telefonou-me a queixar-se que teve um quarto de hora na fila para comprar pastéis de Belém! Mas, prometeu-me que à noite vamos ter café com natas.
Canela
A minha mãe telefonou-me a queixar-se que teve um quarto de hora na fila para comprar pastéis de Belém! Mas, prometeu-me que à noite vamos ter café com natas.
Canela
O piropo do dia
Caminhava eu tranquilamente na rua, totalmente entregue a um mundo que é só meu, quando alguém se interpôs no caminho. Era um homem relativamente novo, acompanhado por outro senhor mais velho. Durante o curto tempo de atenção que me consegue arrancar, olha-me nos olhos, com um misto de surpresa e desconforto e diz:
- As mulheres estão cada vez mais bonitas! FOGO!
Ao contornar o “obstáculo” reparo que o senhor mais velho olhava para este, absolutamente, surpreendido pela ousadia. Eu tento prosseguir de forma imperturbável ou quase imperturbável, porque não consegui deixar de sorrir por quatro motivos:
O primeiro motivo está relacionado com a construção da frase no plural. Como dizia um colega meu, todas as mulheres têm algo de bonito.
O segundo motivo relaciona-se com a inerente falta de experiência para estas situações. O "FOGO", demonstra alguma emulação e todo o fracasso na abordagem a mulheres bonitas. Não o deveria usar.
O terceiro motivo relaciona-se com o “astigmatismo” dos homens. A forma desfocada com que olham para as mulheres. Intimamente relacionado com este factor está o quarto motivo.
O quarto motivo relaciona-se, obviamente, com a incapacidade de alguns homens conhecerem as mulheres. A beleza feminina vem, maioritariamente, de dentro para fora. Por tal facto, as mulheres bonitas são mulheres inteligentes e excepcionais em vários quadrantes da vida.
Em suma: Bonitas, inteligentes e de bem com a vida.
- As mulheres estão cada vez mais bonitas! FOGO!
Ao contornar o “obstáculo” reparo que o senhor mais velho olhava para este, absolutamente, surpreendido pela ousadia. Eu tento prosseguir de forma imperturbável ou quase imperturbável, porque não consegui deixar de sorrir por quatro motivos:
O primeiro motivo está relacionado com a construção da frase no plural. Como dizia um colega meu, todas as mulheres têm algo de bonito.
O segundo motivo relaciona-se com a inerente falta de experiência para estas situações. O "FOGO", demonstra alguma emulação e todo o fracasso na abordagem a mulheres bonitas. Não o deveria usar.
O terceiro motivo relaciona-se com o “astigmatismo” dos homens. A forma desfocada com que olham para as mulheres. Intimamente relacionado com este factor está o quarto motivo.
O quarto motivo relaciona-se, obviamente, com a incapacidade de alguns homens conhecerem as mulheres. A beleza feminina vem, maioritariamente, de dentro para fora. Por tal facto, as mulheres bonitas são mulheres inteligentes e excepcionais em vários quadrantes da vida.
Em suma: Bonitas, inteligentes e de bem com a vida.
Por todos os motivos supracitados aconselho-o vivamente a mudar a estratégia de abordagem, caso contrário o insucesso estar-lhe-á garantido
Canela
Canela
sexta-feira, setembro 07, 2007
Em dádiva de Azul
Se eu te desse todo o meu azul
o que farias? Com tantas cores
tu compensarias minha falta
de horizonte? Serias capaz
de me mostrar verdes e violetas?
Quais seriam os limites dados
se me restassem os amarelos
e os vermelhos? Qual a cor do mar
que me guiaria até meus portos?
Se eu te desse todo o meu azul
suportarias? Suportarias
saber-me dias quentes, enquanto
a ti restaria apenas frio?
o que farias? Com tantas cores
tu compensarias minha falta
de horizonte? Serias capaz
de me mostrar verdes e violetas?
Quais seriam os limites dados
se me restassem os amarelos
e os vermelhos? Qual a cor do mar
que me guiaria até meus portos?
Se eu te desse todo o meu azul
suportarias? Suportarias
saber-me dias quentes, enquanto
a ti restaria apenas frio?
Anderson Santos in “dúvidas primárias (e secundárias)”
Na fotografia a flor de maracujá do quintal
Canela
quinta-feira, setembro 06, 2007
Ao amor incondicional
Não sei se a culpa é deste meu estado de espírito de total boa disposição, ou se alguém mandou fazer "chover" boas notícias! Seja como for é tudo quanto preciso para continuar feliz.
Hoje, não posso deixar de agradecer a quem me dá diariamente a mão, o apoio necessário para prosseguir, amor de sobra, motivação ilimitada e não se cansam de dizer “ estuda filhota, estuda!”. Eu continuo a aprender o quanto a vida pode ser magnífica, quando se têm duas pessoas fantásticas e inigualáveis ao lado. Os meus pais.
Canela
Hoje, não posso deixar de agradecer a quem me dá diariamente a mão, o apoio necessário para prosseguir, amor de sobra, motivação ilimitada e não se cansam de dizer “ estuda filhota, estuda!”. Eu continuo a aprender o quanto a vida pode ser magnífica, quando se têm duas pessoas fantásticas e inigualáveis ao lado. Os meus pais.
Canela
quarta-feira, setembro 05, 2007
Ella Fitzgerald ou o bom gosto é inato
Estas férias voltei para as minhas colectâneas de música jazz, principalmente, para aquelas que, nem sempre ouço como quero, vagarosamente.
Decidi fazer uma proposta mais ou menos decente e “vamos a isso”, as respostas não se fizeram esperar. A Cris telefonou a dizer que gostou da ideia e que anda a ouvir Ella, a Piro telefonou a dizer que comprou um CD de música Jazz com Ella e hoje, chego a casa da primoca e o que vejo (?): dois álbuns e mais uma banda desenhada de Ella. Finalmente, surpresa das surpresas a Kiquinha, com menos de um mês de vida, já ouve Ella e gosta!
Canela
Decidi fazer uma proposta mais ou menos decente e “vamos a isso”, as respostas não se fizeram esperar. A Cris telefonou a dizer que gostou da ideia e que anda a ouvir Ella, a Piro telefonou a dizer que comprou um CD de música Jazz com Ella e hoje, chego a casa da primoca e o que vejo (?): dois álbuns e mais uma banda desenhada de Ella. Finalmente, surpresa das surpresas a Kiquinha, com menos de um mês de vida, já ouve Ella e gosta!
Canela
O Mamoeiro
O Machibombo
terça-feira, setembro 04, 2007
Ainda na saga dos “posts” pedidos
As estradas africanas.
Faltam as árvores, os chimpanzés a atravessa-la, as fêmeas com as crias às costas, falta tudo isto para encaixar na perfeição nas minhas recordações, mas na forma está lá o essencial.
Canela
Canela
Setembro com praia
Hoje, quando voltei da praia, cheia de calor, olhei para a mangueira enrolada do quintal, e deu-me uma vontade incontrolável de ser criança outra vez, para tomar um belo banho de mangueira.
Canela
Canela
O que me fez muita falta…
… durante as férias.
A característica prenuncia do Norte, que pelos vistos não tenho e todos me perguntavam se era de Lisboa.
Lá respondia com um veemente:
- NÃO.
A correcção era imediata:
- Porto?!
E, eu deixava sair um dengoso e doce:
- Siiimmm.
Canela
A característica prenuncia do Norte, que pelos vistos não tenho e todos me perguntavam se era de Lisboa.
Lá respondia com um veemente:
- NÃO.
A correcção era imediata:
- Porto?!
E, eu deixava sair um dengoso e doce:
- Siiimmm.
Canela
segunda-feira, setembro 03, 2007
No dia em que a promessa foi:
- Se entrar nessa água rejuvenescerá 10 anos!
Ora eu que já estava com um pé enfiado na água cor-de-rosa, com um teor em NaCl de 26%, saltei, de imediato, para fora.
- Não quero rejuvenescer! – Disse.
O caminho, para mim que sou curiosa, sempre foi claro, faz-se como nas estradas africanas – rectilíneo, plano, até se perder no horizonte, mas sempre em frente.
Não busco o mais difícil, nem o mais fácil, quero, tão-somente, seguir em frente, até me perder no olhar de um horizonte que me catapulte para outro horizonte. Assim como o arco-íris visto através dos olhos de criança.
Canela
Consequência das férias
A propósito da minha criatividade o meu pai disse-me:
- Continuas num deserto de ideias!
Eu tive de me rir, porque nada é mais verdade. O problema é que, não é só de agora!
Canela
- Continuas num deserto de ideias!
Eu tive de me rir, porque nada é mais verdade. O problema é que, não é só de agora!
Canela
“The Secret”
The message behind “The Secret” is: You are responsible for your life.
This is the key to happiness.
Be happy and enjoy the life.
Canela
This is the key to happiness.
Be happy and enjoy the life.
Canela
domingo, setembro 02, 2007
A miragem
Ao fundo, junto às duas únicas acácias, parece ver-se água, mas não é! É uma mera miragem.
Do lado direito, junto aos montes, pode observar-se a formação de um pequeno tufão. Estes tufões formam-se constantemente, devido às coexistentes correntes de ar quente e frio, que sentimos permanentemente na pele.
Do lado direito, junto aos montes, pode observar-se a formação de um pequeno tufão. Estes tufões formam-se constantemente, devido às coexistentes correntes de ar quente e frio, que sentimos permanentemente na pele.
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Canela
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