domingo, dezembro 30, 2007

Um Excelente 2008







Desejo-vos o mesmo que desejo aos que muito amo, muita, muita saúde. Vê-los cheios de saúde é tudo o que preciso para ser feliz.

O resto façam como Eu… relax and
.


Canela

Descobertas de 2007

Que o tempo ganha a dimensão-da-vida quando tu sorris. (A Madrinha)

A Kiquinha cresce em peso, tamanho e graça. Adora música. No quarto mês de vida entrou na fase de imitar tudo e todos. Sempre que finjo tossir, ela coloca a sua minúscula linguazita para fora e faz-que-tosse. Depois eu desato a rir e ela, claro, não se faz rogada e desata a gargalhar.


Canela

sábado, dezembro 29, 2007

Outdoor Gigantesco!

Que dizia:
«Bem-vindos à Festa, excepto a Jasmim»

Com a população local toda junto ao outdoor, a perguntar:
É a jasmim?!
Eu?! Não! Sou a Canela!
Conhece a Jasmim?!
Vagamente! É uma gaja que escreve umas palermices num blog fracote.



Espera que para o ano vais vê-lo só assim… no “Blog”!

Bolo magnífico! Vou dizer a verdade, como sempre!!! Feito pela minha mãe e decorado por mim. Para o tornarmos uma “Bomba Calórica” a minha mãe contribuiu com o recheio de leite condensado e eu com o chantilly.


Canela

Say Goodbye to 2007

and... Relax


Canela

sexta-feira, dezembro 28, 2007

quinta-feira, dezembro 27, 2007

No Natal também se explicam estórias

Bate à porta nas manhãs frias de Domingo, nas mesmas manhãs em que me é autorizado o prolongar da preguiça, nas minhas manhãs de Domingo de cama e de livros. Entra sorrateira, traz a chave de casa nas mãos, dá-me um beijo de fugida, vai tirando os sapatos, salta para a cama e só depois pergunta:
- Estás a ler?! Como sempre! Posso ir buscar um livro?!
Sorrio, aceno que sim com a cabeça e fico a observar o seu comportamento.
Escolhe, demoradamente, o livro, enquanto vai dizendo:
- Temos duas horas para contar estórias. Leio um bocadinho, mas depois contas-me uma estória.
E, já a saltar, novamente, para a cama, decide inquerir-me:
- Pode ser?!
Volto a sorri-lhe, enquanto ela escolhe o seu lugar no conforto da cama.
- Aqui é bom ler, não é?!
- Eu gosto – respondo-lhe.
- Contas-me uma estória?!
- Não. Vamos fazer um jogo.
- Que jogo?
- Vamos ambas contar uma estória. Tu começas a contar a estória e quando achares que chega, sem a terminares, dizes-me que eu continuo, depois eu passo-te, outra vez, a estória para tu a continuares, e assim sucessivamente. Nenhuma de nós a pode terminar. Concordas?
- Que giro – responde. Nunca tinha contado uma estória assim!
A estória começou. O cenário descrito era triste. Existiam vários medos. Duas crianças abandonadas á sua sorte, cães a latir, fome, frio, dúvidas e saudade.
Ninguém tão pequeno consegue descrever com tanta nitidez uma estória tão triste. Ninguém tão pequeno deveria conseguir descrever com tanta nitidez uma história com contornos tão obscuros.
Virou-me as costas quando as dúvidas a assolaram.
- Gosta de mim? – perguntou
- Gosto muito – respondi, enquanto a abraçava.
- Achas que a minha mãe, ainda, se lembra de mim? – referia-se à mãe biológica.
- Tenho a certeza que te ama muito e que tem muitas saudades de ti.
Era a minha vez de prosseguir a estória. Mudei as cores do cenário. Falei-lhe de todos os corações que batem por ela. De quanto todos a amamos. De quanto os pais adoptivos e os pais biológicos a amam. Expliquei-lhe que os cães latem para comunicarem e o significado de pais adoptivos e pais biológicos.
E, ainda mesmo, antes da estória terminar, saltou, desta vez, para cima de mim e no meio de um abraço muito, muito apertado, perguntou:
- Sabes porquê que te amo tanto?
- Não! – respondi, só para ouvir a resposta.
- Porque me explicas tudo tão bem!
- Bom! Está na hora de voltar para casa. Não quero que os meus pais (pais adoptivos) cheguem e não me vejam! Podemos contar, mais vezes, estórias, assim?!
No Natal também se explicam histórias.


Canela

«Haiku»


Luar em noite nublada –
um rio, murmurando em japonês,
faz-me sentir em casa.



Yoshino Yoshiko


Canela

C’est vrai

Rien n’est plus lent que la véritable naissance d’un homme.

MargueriteYourcenar


Canela

segunda-feira, dezembro 24, 2007

O Postal de Natal…

… como nos tempos da faculdade!
Das prendas que ADORO.


Nota 1: Só uma sugestão (bem se vê que não percebes nada de bactérias!!!) é favor substituir Streptococcus por Pseudomonas (ler, por favor, Pseudo Monas!!!!) pelo menos sempre produzem piocianina (azul)!
Feliz Natal e um beijinho grande para o N. a R. e as crias (palavras do meu sobrinho X.!!!) o X. e o P.


Nota 2: Não achas que me desenhas-te um bocadinho… como dizer?!... GORDA! Não sei! Se fosse depois do Natal!!! Mas para já (ainda!!!) entro no 34.


Nota 3: Bolo-Rei com Penicillium não?! O quê que achas que tinha o de Sábado????!!!

Desenho do N.


Canela

domingo, dezembro 23, 2007

From: Jasmim e Canela

To: You


Kisses and a Huge Xi-coração to You


Imagem de Bruno Alves (“Feliz Natal”), retirada do sítio “1000 imagens”


Canela

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Nãoooo Acreditooooo!!!!!


Então não é que este querido, após uma exaustiva leitura do “Blog”, decidiu antecipar-se e desejar-me (desejar-nos!) um Feliz Ano Novo.
Happy New Year to you too, George!


Canela

Natal no Porto

É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?



David Mourão-Ferreira in “Natal à Beira-Rio”
Fotografia retirada de New York Times


Canela

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Presépio


Canela

Tão organizada!

Não primo pela organização, mas ando surpreendida comigo, com a minha capacidade de organização, com a quantidade de coisas que consigo fazer em simultâneo, tudo com um cronómetro (quase) na mão. Tenho a minha vida cronometrada à milionésima de segundo, mas já ventilo como se fosse abrandar por alguns dias.
Ao contrário do ano passado, já fiz, praticamente, as compras todas. Já tenho o café aromatizado com chocolate, o café aromatizado com canela, o chá (mais um para juntar aos cerca de cem), os queijos todos comprados (ainda estou para ver quem vai conseguir comer tanto queijo. Eu, claro!), só me faltavam as lichias (Natal sem lichias não é Natal!), que comprei hoje.
Agora, só falta mesmo o Natal. Fico a aguardar.


Canela

quarta-feira, dezembro 19, 2007

How many colors can you get?

Because…
Constant is always white



Let's ask a poet with no way of knowing.
Someone who can give us an answer,
another duplicity to help double the world.

What kind of poetry is all question, anyway?
Each question leads to an iceburn,
a snownova, a single bed spinning in space.

Poet, Decide! I am lonely with questions.
What is snow? What isn't?
Do you see how it is for me.

Melt yourself to make yourself more clear
for the next observer.
I could barely see you anyway.

A blizzard I understand better,
the secrets of many revealed as one,
becoming another on my only head.

It's true that snow takes on gold from sunset
and red from rearlights. But that's occasional.
What is constant is white,

or is that only sight, a reflection of eyewhites
and light? Because snow reflects only itself,
self upon self upon self,

is a blanket used for smothering, for sleeping.
For not seeing the naked, flawed body.
Concealing it from the lover curious, ever curious!

Who won't stop looking.
White for privacy.
Millions of privacies to bless us with snow.

Don't we melt it?
Aren't we human dark with sugar hot to melt it?
Anyway, the question—

if a dream is a construction then what
is not a construction? If a bank of snow
is an obstruction, then what is not a bank of snow?

A winter vault of valuable crystals
convertible for use only by a zen
sun laughing at us.

Oh Materialists! Thinking matter matters.
If we dream of snow, of banks and blankets
to keep our treasure safe forever,

what world is made, that made us that we keep
making and making to replace the dreaming at last.
To stop the terrible dreaming.



Brenda Shaughnessy in "Why is the Color of Snow?"


Canela

Sending a Present

Um dos meus afilhados suecos adora esta música. E digo um porque ganhei outro. A conversa foi mais ou menos assim:
A minha madrinha é muito cool e a tua é totó!
A pergunta surgiu de imediato:
Podes ser, também, a minha madrinha?!
Pela primeira vez na vida (nem na faculdade) o próprio me pediu para eu ser a madrinha, julgo que agora tem três madrinhas?!
Eu aceitei com um sorriso de orelha-a-orelha, agora tenho quatro afilhados.
Voltando à música, tenho acordado, quase invariavelmente, com ela, se não acordo, ouço-a logo a seguir ao banho e com ela despertam todas as imagens que guardo do A.
A meiguice e a ternura que o A. transporta, bem portuguesa por sinal (igualzinho à madrinha!). Os nossos mimos matinais. E o facto de gostarmos tanto e de nos divertirmos tanto quando estamos juntos.
Como o A. visita o “blog”, aqui fica a música, mas deixa-me dizer-te meu amor lindo:
Never it’s too late to apologize.


Canela

terça-feira, dezembro 18, 2007

«She» ou um final feliz



Canela

Something in your words…

Dos Livros de Infância que guardo religiosamente
«João mata-sete»



Pouco depois, passou perto de um bosque, encontrou uma jovem de longos cabelos negros, nos quais havia enfiado uma margarida, e que estava colhendo flores.
- Bom dia, senhorita. Qual é o melhor caminho para se atravessar o bosque?
A moça não quis acreditar no que ouvia. Arregalou seus belos olhos negros, endireitou o chapelão de palha e disse:
- Atravessar o bosque? Não faça isso! Então não sabe que neste bosque vive o gigante malvado?
João empertigou-se, assumiu um ar de superioridade e, com um sorriso, falou:
- Gigante malvado? Ora, não tenho medo. Já matei sete, de um só golpe.
A moça pegou o ramalhete que havia acabado de colher e olhou com profunda admiração para João, dizendo:
- Sete? Oh… nesse caso, o melhor caminho é aquele, da direita.

Um homem que mata sete, de um só golpe, não pode ter medo.

Mas… resta saber se a princesa quer casar comigo. Todos os olhos se voltaram para a linda jovem de cabelos cor de ouro que, cantando, respondeu docemente:



Eu não digo que sim
eu não digo que não
eu preciso saber
se você vai poder
cumprir a missão.

Eu não digo que sim
eu não digo que não
se você for valente
e lutar bravamente
eu serei sua, então.



A never ending story…
onde cada um escolhe o final que quer, para uma estória com um final feliz.

Canela


domingo, dezembro 16, 2007

Das prendas que gosto de receber…

… o calendário adventício. Obrigada Dona M. A.
Já comi os chocolates todos até ao dia 16. Todos de uma só vez. Neste momento o esforço para não comer os restantes é bastante grande e, como tal, já não prometo, sequer, que o dia 31 chegue ao dia 24.


Canela

Flores do Jardim/Quintal


A I. que é uma das minhas fotógrafas predilectas e a única pessoa capaz de me capturar em fotografias fantásticas, também colheu uma das flores do quintal. A flor do maracujá. Está linda! Obrigada.


Canela

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Richard Brautigan

Just because
people love your mind,
doesn't mean they
have to have
your body,
too.


Richard Brautigan in “Just Because”

Canela

Camuflagem

Fico a aguardar…


Fotografia de autor desconhecido

Canela

Despretensioso

A palavra mais usada para caracterizar o “Blog”. Assim sendo, foram atingidos todos os objectivos. Sem pretensões, subscrevo-a na íntegra.


Canela

quarta-feira, dezembro 12, 2007

«Thank God, it's you, baby, this time, instead of me»


I don’t know what is it,
but I distrust myself
when I start to like a girl
a lot.

It makes me nervous.
I don’t say the right things
or perhaps I start
to examine,
evaluate
compute
what I am saying.

If I say, “Do you think it’s going to rain?”
and she says, “I don’t know,”
I start thinking: Does she really like me?

In other words
I get a little creepy.

A friend of mine once said,
“It’s twenty times better to be friends
with someone
than it is to be in love with them.”
I think he’s right and besides,
it’s raining somewhere, programming flowers
and keeping snails happy.
That’s all taken care of.

BUT

if a girl likes me a lot
and starts getting real nervous
and suddenly begins asking me funny questions
and looks sad if I give the wrong answers
and she says things like,
“Do you think it’s going to rain?”
and I say, “It beats me,”
and she says, “Oh,”
and looks a little sad
at the clear blue California sky,
I think: Thank God, it’s you, baby, this time
instead of me.



Richard Brautigan in “It’s raining in love”
Imagem de Alba Luna (“November Rain”), retirada do sítio “Olhares”


Canela

terça-feira, dezembro 11, 2007

Controlo

A minha mãe diz que eu sou coca-bichinhos ou bicho-coquinhas! Diz que me prendo a detalhes, que me perco na minuciosa, que vejo e revejo as mesmas coisas vezes sem conta.
Em suma: louca ou perfeccionista!
Hoje, desejei que a minha mãe estivesse por perto, para ver o que é alguém, realmente, amarrado a detalhes!
A tarde foi passada a falar na necessidade de controlar o controlo, do controlo, do controlo e do controlo. Claro que, também falamos no controlo da estatística. E terminamos a falar no controlo, do controlo da lavagem. Eu não podia estar mais de acordo, gosto de pensar (na maioria dos casos, é só de pensamento que se trata!) que tenho tudo sob controlo. Agora, desnecessário será dizer que terminamos a rir sem nenhum controlo.



Canela

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Driving Home for Christmas


Só para comemorar o reaparecimento do “Goear”


Canela

Sem assunto…

Oh pá! Depois de meses a aguardar pela transformação do “Goear”, depois do “Goear” ter desaparecido do sítio, depois do “Goear” ter reaparecido sem fazer o download das músicas. Finalmente, hoje, o “Goear” parece dar mostras de que vai funcionar direitinho! Até custa a acreditar! Toda esta espera é fruto da minha fidelidade canina, nem que seja ao “Goear”. Este “post”, eu sei, é sem assunto, mas eu também tenho dias assim… sem assunto.


Canela

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Até breve

Nem tudo se pode partilhar, porque se fosse possível, hoje, carregava contigo toda a tua dor.


Canela

terça-feira, dezembro 04, 2007

Existe algum bom senso no Benfica?!

Segundo Antonio Camacho o Benfica tem de aprender a jogar à FCP.


Canela

Como se desenha o vento?


Quando o tempo escassear,
escreverei um livro
em folhas de vento e palavras de nastro.
Atarei às arestas as emoções e a meio
construirei um lago
onde lançarei os sentimentos.
Será um livro fácil de ler,
mas de utilidade limitada.
Um livro que se lerá de baixo para cima,
onde mergulharás em sentimentos,
te atarás às emoções e poderás voar com as palavras.
As folhas nunca as possuirás,
são únicas e indeléveis.
São matéria do tempo
e átomos agitados de um dia.



Imagem de Roberto Cicchine (“lavaggio auto”), retirada do sítio “Olhares”


Canela

domingo, dezembro 02, 2007

Christmas Time


And I think to myself.... what a wonderful world!


Canela